{ LEIA AO SOM DE - 93 Million Miles }
Tenho superado momentos tão complexos
que nem eu mesma acredito ter naufragado tão fundo. Logo eu, a sonhadora, a
“madura” sempre disposta á ajudar todos a minha volta. Logo eu, cheia de “pequenas
perfeições”. Mas não adianta ficar tentando buscar explicações pra tudo, chega
uma hora que a “perfeitinha” se torna a imperfeita, a forte também se torna
fraca, a grande volta a ser pequena, são sinônimos, é a vida tentando me
ensinar a todo custo.
Talvez o tempo seja meu aliado, tenho
sido forte quando na verdade eu estou quebrada por dentro, tenho andado
maquiada – tentando ajeitar um sorriso que há um tempo se desfez – tenho
buscado ser algo que não sou tudo isso pra quê¿ Agradar pessoas. Mas e eu? Onde
eu fico nessa história de agradar? São manias que insistimos em ter de sempre
querer ser forte pelo outro, sorrir pelo outro, vibrar pelo outro, etc... Poxa,
chega uma hora que é preciso olhar no espelho e visualizar uma pessoa tão
necessitada de carinho quanto um amigo que conhecemos ontem.
É preciso repensar nossas reais
vontades e ver ate aonde vamos, não pelo outro, mas em primeiro lugar por nos mesmo
– ser carente de amor próprio -. Porque se você parar pra pensar, uma hora o
outro vai seguir seu caminho, vai fazer as malas, mas você permanecerá lá do
mesmo jeito de sempre, cabisbaixo e infeliz. Seja mais amor para você, seja
mais amigo de você mesmo, se permita amar, porque sem amor nada fluir.
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante,
chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça
termine sem aplausos."
Charles Chaplin
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