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Pensamento: Por Toda Minha Eternidade


Parece bobo pensar sobre isso, depois de tantos anos, mas não consigo controlar meus pensamentos, que talvez eu tenha gostado só, no sentido de se apaixonar sem retorno,não sei se saberei expressar o que digo, mas é como se o gostar de alguém fosse a coisa mais linda e ao mesmo tempo mais aterrorizante de se sentir.

Um dia eu me apaixonei por alguém que roubou todas as minhas noites e se fazia presente em todas as manhãs, isso por muitos anos seguintes... Um amor platônico, aqueles que vem e ficam mesmo na ausência estão presentes.
Eu era correspondida, mas não dá maneira que eu desejava e sim da forma que ele queria , de um jeito que eu nunca soube se de fato se fui desejada mesmo, pois de um jeito cruel, quem ama sozinho quem vive só em uma relação?! - ainda não tenho essa resposta.

 Quem gosta tanto ao ponto de ficar cega? Eu!

 Vivo até hoje esse dilema, como agir perante um amor mal correspondido só que as vezes correspondido...

Ele me procura quando quer, diz umas coisas fofinhas, me reconquista ajunta todos os cacos do meu coração, me cativa com olhares , sorrisos, abraços (não tão apertados como se dissesse vamos devagar, pois tenho medo de me apaixonar por vc), me faz sonhar,e depois do amor me diz, não podemos nos abraçar "não quero me envolver". Meu Deus, mas nós já nos envolvemos!!! Ele faz um jogo comigo que me confunde e ao mesmo tempo que me liberta me prende. Doi, sufoca e entorpece de um jeito que eu não gosto, mas não consigo me desvencilhar desse amor platônico.


Só queria que você soubesse que todas as noites e manhãs que você se faz presente em minha vida eu posso simplesmente sorrir, pois não importa o que você diga, eu sempre saberei te ler nas entrelinhas, no seu silêncio ainda sim eu vou te conhecer... Saiba disso!
Um único pedido,  por favor nunca me esqueça, do mesmo jeito que eu nunca poderei te esquecer nem se quisesse, porque eu já tentei, e foi em vão. Te amarei por toda eternidade do meu ser.
Carla Adrielle


Algumas de Caio F. Abreu


Em 1973, querendo deixar tudo para trás, viajou para a Europa. Primeiro andou pela Espanha, transferiu-se para Estocolmo, depois Amsterdã, Londres — onde escreveu Ovelhas Negras — e Paris. Retornou a Porto Alegre em fins de 1974, sem parecer caber mais na rotina do Brasil dos militares: tinha os cabelos pintados de vermelho, usava brincos imensos nas duas orelhas e se vestia com batas de veludo cobertas de pequenos espelhos. Assim andava calmamente pela Rua da Praia, centro nervoso da capital gaúcha. Em 1983 transferiu-se para o Rio de Janeiro e em 1985 passou a residir novamente em São Paulo.

Volta à França em 1994, a convite da Casa dos Escritores Estrangeiros. Lá escreveu Bien Loin de Marienbad. Ao saber-se portador do vírus da AIDS, em setembro de 1994, Caio Fernando Abreu retorna a Porto Alegre, onde volta a viver com seus pais. Põe-se a cuidar de roseiras, encontrando um sentido mais delicado para a vida. Foi internado no Hospital Menino Deus, onde faleceu no dia 25 de fevereiro de 1996.



"E você não sabe quantos sorrisos eu já dei só de pensar em você."


"Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você."


"Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez."

"Dê apenas um passo por mim. Eu prometo que caminho todo o resto com você."


"Ando apaixonado por viver, com tudo que isso implica, e espantado pela Passagem do Tempo (maiúsculas respeitosíssimas). "



"Claro, sonhos quebrados sempre doem. Mas talvez seja mais saudável contemplar os cacos e tentar compreender o quebra-cabeças do que comprar uma passagem para a Disneylândia."




"Penso então que a gente quase sempre dá nome às coisas para perder o medo delas. Não sei se conseguimos."


"Cuidado, meu amigo, vai doer. Se você é daqueles que acham que a vida é um mar de rosas cor-de-rosa, mantenha distância. Ou vá ouvir a Xuxa."



"São os atos e não as palavras que podem salvar." 


"Imaginem um mundo de coisas limpas e bonitas, onde a gente não seja obrigado a fugir, fingir ou mentir, onde a gente não tenha medo nem se sinta confuso (não haverá a palavra nem a coisa confusão, porque tudo será nítido e claro), onde as pessoas não se machuquem umas às outras, onde o que a gente é apareça nos olhos, na expressão do rosto, em todos os movimentos — acrescentem a esse mundo os detalhes que vocês quiserem (eu me satisfaço com um rio, macieiras carregadas, alguns plátanos e uma colina — ou coxilha, como se diz aqui no Sul — no horizonte), depois convidem pessoas azuis para se darem as mãos e fazerem uma grande concentração para concretizar esse mundo — e, então, quando ele estiver pronto, novo e reluzente como se tivesse sido envernizado, então nós nos encontraremos lá e eu não precisarei explicar nada, nem contar nenhuma estória escura, porque estórias claras estarão acontecendo à nossa volta e nós estaremos sendo aquilo que somos, sem nenhuma dureza, e o que fomos ficou dependurado em algum armário embutido, junto com sapatos (quem precisará deles para pisar na grama limpa dessa terra?), roupas e enfeites (quem precisará de panos, contas ou cores na terra onde o ar será colorido e enfeitará nossos corpos?)— lá, eu digo, nós nos encontraremos entre centauros, sereias, unicórnios e duendes, e sem dizer nada, com um olhar verde (uma das minhas grandes frustrações sempre foi não ter olho verde — mas lá eu terei) eu direi o quanto gosto de vocês, e voaremos de tanta boniteza — combinado? "





 "Valeu Caio, por ter deixado um pouco de você para nós..."

Quem admira os 'pensamentos' de Caio? Quem já se superou lendo uma de suas frases? Ele, é e sempre será um grande pensador e "terapeuta" (das palavras) para muitos de seus leitores e admiradores, sempre. Escrever é a arte de se eternizar no papel, na memória, na vida das pessoas...