Caminhos Opostos

{Leia ao som de Ross Copperman - Holding On And Letting Go}

Uma folha em branco, um coração ferido, a saudade interminável, um falso sorriso para disfarçar a tamanha falta que esse alguém me faz. Cadê a inspiração que não vem? Ah! Deve estar com ele em algum lugar que hoje habita em outros abraços, outros beijos que não são os meus. Sigo porque preciso, sigo porque amei demais ao ponto de me esquecer, foram longos anos de asilo presa a você a essa vontade absurda de esta com você tudo isso me consumiu ao longo de todos esses anos, mas hoje sigo para lembrar que eu existo e fiz tudo o que pude por esse amor mal resolvido que agora guardo a sete chaves em uma gaveta velha qualquer. As faíscas desse amor insistem em voar ao final do dia para me lembrar do quanto eu me dediquei a você, e ao que eu acreditei ser real. Elas retornam para me lembrar que nas entrelinhas de cada texto que escrevo, eu ainda estou com você. Ok meu coração tende a se acostumar a tantas lembranças, a saudade sem sentido, as cartas lidas mil vezes, os sms antigos, as musicas que fazem lembrar. É não tem sido fácil, mas tenho superado sozinha de uma maneira que eu aprendi a viver, do meu jeito de ser, um jeito que eu nem sabia que existia, mas através da sua ausência aprendi que a força que mora em mim é maior que o medo que tive de te perder, alias "não se pode perder algo,ou alguém  que na verdade nunca foi nosso" – ouvi essa frase em algum lugar, agora percebo o quanto ela faz sentido - nada destrói o que o tempo construiu, foram anos juntos, uma historia escrita e vivida não tem como esquecer, são as  lagrimas, decepções são momentos que nunca se esquece. 
Tenho apenas que reaprender a andar: sem você, sem seus conselhos, sem seus beijos, carinhos, sem seu jeito... Todos os dias, peço a Deus que me ensine a viver sem você, sem tudo que costumávamos chamar de amor.