E aí pessoas, tudo certinho com vocês? Bom,mais uma semana se foi e já estamos quase no fim do mês, quem foi na Bienal ou ainda vai sabe exatamente o que estou falando, afinal este foi o mês que antecedeu a Bienal, foi muita ansiedade nos dias que se aproximavam de um dos eventos mais cultural do ano.
Quase que diariamente a mídia vem cobrindo o evento, e em todas as notas que sai do evento comprova que cada vez mais jovens vem se interessando pela literatura, e isso é muito bom.
Eu fui no domingo (24/8),queria ter ido no sábado,mas depois lendo a vários posts de blogs literários percebi que na verdade eu não perdi nada muito pelo contrário, falaram que o sábado foi o dia do "vulco vulco" - multidão de pessoas - filas quilométricas, pessoas passando mal, mais ou menos como o blogueiro Guicepeda (Burn Book) resumiu: uma verdadeira micareta literária , isso é só para vocês terem noção do que foi os primeiros dias de Bienal. Pensando nos lançamentos e autores internacionais, como Harlan Coben ("Não Conte a Ninguém"), Kiera Cass ("A Seleção") e Cassandra Clare ("Os Instrumentos Mortais"), os queridinhos da Bienal - só podia dá nisso - pessoas enlouquecidas por um autografo dos astros. Além dos lançamentos nacionais, como o da autora e blogueira Bruna Vieira, Paula Pimenta, Leila Rego, Danilo Gentili, entre outros.
Bom, falando do domingo (24/8), logo que eu decidi ir já fiquei meia apreensiva fui me preparando para enfrentar o que estivesse pela frente já que os comentários até então não haviam sido dos melhores. Logo para pegar o ônibus que sai da marginal (gratuito) para levar as pessoas até a Bienal já se observava uma fila dobrando a esquina, logo eu desisti de pegar esse ônibus, optei por ir a pé (e nem é tão longe assim, foi até bom me exercitar um pouquinho). Enfim chegando na entrada me deparei com um pequeno exército de pessoas que circulava pelo estacionamento do evento indo em direção as entradas e bilheterias. Logo vi essa cena na fila da bilheteria (segue foto a baixo), dica: chegue cedo, caso você queira pegar algum autografo, mas se você for só para comprar vá mais ao final da tarde, assim você evita filas gigantescas.
Apesar da "super lotação" logo na entrada, eu não fiquei mais do que dois minutos esperando na fila, como tem mais de 40 caixas e todos funcionando, a fila andava, havia também monitores próximos as bilheterias agilizando o processo, ou seja tudo fica mais rápido fácil, e menos confuso.
Logo que entrei na bienal logo reparei em alguns estandes, caprichados (principalmente os das editoras infantil) bem elaborados e chamativos, fiquei encantada. Devo destacar alguns em especial os que achei mais elaborados (digo a parte externa): editora Record, Arqueiro, Intrínseca, Novo Conceito, Brinque Book,Submarino, Editora Gente, Madras (tinha até um telão passando alguns shows de rock roll, tipo Gun's Roses).
Bom, agora falando da parte chata, afinal nem tudo é perfeito né. Pude observar que em alguns estandes das editoras mais famosas, se formavam filas grandes em volta do estande; lembrando que as filas eram tanto para entrar quanto pra sair. Meio que eu já esperava por isso (como eu disse, antes de ir eu li sobre o que ocorria no evento, e as filas para entrar em um estande eram uma das coisas chatas). Fiquei chateada, porque pra quase tudo dentro da bienal você precisa enfrentar filas, as vezes quilométricas, e isso desanima, e muito, mas fila para entrar dentro de um estande ao qual você quer tanto conhecer e comprar aquele livro desejado? É mais que trágico! As filas eram tão grandes que a galera até sentava no chão em torno do estande esperando pra entrar. Acho que faltou um pouco mais de organização por parte das comissão organizadora, ou talvez, eu esteja errada, porque vai ver é o espaço físico que já nao comporta tanta gente assim afinal no primeiro final de semana foram mais de 150 mil visitantes. Fica a dica para os organizadores.
Quando perguntei pra moça porque a fila para entrar, ela falou que era devido a grande aglomeração de pessoas dentro dos estandes, e o desconforto (calor), disse também que isso era para melhor atendimento dos próprios clientes na hora de escolherem seus livros.
Mas um dos momentos especiais vividos em uma bienal é poder encontrar pessoas que você admira seja conhecidos pela internet ou um amigo, eu tive esse privilégio de rever alguns queridinhos da internet, um deles: Danilo Leonardi (Cabine Literária), e o melhor, eu estive no lançamento do seu primeiro romance (Por que Indiana, João?), foi muita emoção pra um só dia. Ah, e também cheguei esgotada, afinal andei muito, peguei filas ... Mas valeu apena cada segundo de bienal.
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Primeira foto: eu esperando o Danilo autografar meu livro; Segunda foto: o pessoal esperando a hora de autografar; Terceira foto: eu e o fofo do Danilo. Gente ele é muito atencioso, e detalhista também reparei que ele confirmava tudo que escrevia em cada autografo que ele dava. Esse garoto é de ouro ;) Sou viciada no Cabine Literária |
Falando sobre alimentação: Como todos já deve supor, a praça de alimentação é um espaço sempre muito cheio, e dispõem de uma variedade de alimentos só que tudo muito caro, por exemplo, comprei um hot dog e não saiu por menos de $ 25,00, ou seja muuuuito caro. Vi muita gente com lanche de casa, uma ótima ideia, já que estamos indo para comprar livros (por sinal estão mais baratos do que uma única refeição). Também recomendo que você leve água de preferencia bem gelada.
Concluindo: Por fim, a impressão que tive, foi muito boa só pelo fato da organização da bienal pensar em reunir autores best-seller à vlogueiros, blogueiros para um bate papo mais próximo, de nós, leitores e seguidores de canais literários, para esse ideia eu dou nota dez. Os pontos negativos, acho que todo mundo que foi ou leu alguma nota sobre a bienal já sabe, foram os momentos de corre corre, tumulto, filas, preços abusivos na alimentação, estandes super lotados, pouco espaço pra andar, muuuuuito calor... Esperamos que no ano que vem a organização da bienal repense todos esses pontos negativos. São momentos assim que só uma bienal do livro nos proporciona. Mas apesar de tudo, valeu apena, pra muita gente está na bienal do livro é um sonho realizado, e é isso que conta.
Infelizmente acho que não vou conseguir comparecer no ultimo dia de bienal, amanhã (31|8), mas já me sinto privilegiada de ter participado desse ano de bienal. :D
A quem ainda vai a bienal desse ano, desejo bons momentos, curta com respeito e moderação sem furar filas, empurra empurra, tenha sempre em mente que os livros não são mais um objeto que enfeita sua estante, e sim, eles são a ponte que te liga ao um universo mágico, por isso quando nós lemos automaticamente adquirimos conhecimento, e somos privilegiados por amar os livros e mante-los constantemente em nossas vidas, mas para ser um bom leitor é preciso por em pratica a ética, respeito, e o olhar igualitário a todos, sem julgar, sem denegrir ou ofender as pessoas que estão dividindo conosco o mesmo espaço.
Espero que tenham gostado da minha experiência na bienal, e que sirva de exemplo para vocês curtirem ao máximo esses dias, com livros.
Beijos e até a próxima bienal !
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Autora fofa: Lycia Barros (Despertar / Uma Herança de Amor)
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Autografo do Danilo Leonardi :D
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Alguns dos livros comprados na Bienal. |