As Aventuras de Pi

Aventuras de Pi, filme em cartaz em toda rede Cinermak. Ainda não tive privilegio de assistir, porém pela pouca pesquisa que fiz sobre o filme já me despertou a curiosidade. Uma ótima opção de lazer para esse final de semana de feriado prolongado. Segue uma breve introdução do que se trata o filme e sua mensagem.Vale  apena conferir !



"As aventuras de Pi" se aproxima muito das lendas e fábulas que tanto gostávamos de ouvir quando crianças. Afinal, essas histórias transmitem grandes mensagens de coragem, força, determinação e otimismo, mesmo se vemos nossos personagens preferidos nas mais complicadas situações. Talvez nós temos a certeza de que eles conseguirão superar tudo, pois geralmente estes heróis e heroínas são marcados por algum sinal do destino que os impulsiona para sua saga e, ao mesmo tempo, é o que os salva do perigo.



Pi e sua mensagem de força
Desse modo, o que poderia ser mais uma sucessão de imagens de desespero, medo, revolta, tristeza e terror - tão comuns em filmes desse tipo - se torna uma sequência exuberante de belas imagens, que mais elevam o espírito do que nos leva à tristeza. Este fato chega a ser curioso, pois antes do naufrágio Pi não tinha uma religião definida. Após um período de experimentações na infância, ele praticamente se ocidentalizou, por assim dizer, quando passou a seguir a filosofia da razão e da ciência de seu pai. A partir daquele momento, toda a magia da vida praticamente se perdeu para o personagem. Paradoxalmente, foi necessária uma tragédia para que sua fé e seu deslumbramento com a natureza retornassem intensamente.
Na verdade, é comovente assisti-lo agradecendo a toda pequena dádiva, assim como a própria presença de Richard Parker, o tigre, que apesar de uma constante ameaça, era também uma espécie de foco motivacional que o fazia não perder de vista seu propósito. Afinal, Pi até poderia morrer, mas como deixar um outro ser vivo, que depende de você, sucumbir por negligência?


O valor de ser quem você é
O que podemos tirar de lição disso, portanto, é que nós também, tal como Pi, temos muitas coisas que nos definem, mas das quais podemos nos envergonhar por não se ajustar ao grupo. Porém, como não podemos ser nada além do que somos, entender isso e aceitar nossa singularidade é que o de fato nos torna mais resilientes aos problemas da vida. Por outro lado, a história também nos mostra que, mesmo nos piores momentos, não precisamos nos desesperar, nem transbordar em sofrimento ou lamentações, pois podemos escolher ser flexíveis, humildes e pacientes.
No fim, sejam boas ou más as experiências, nada dura para sempre e é preciso deixar ir aquilo que não nos serve mais. Curiosamente, mesmo na dor, nos apegamos a tudo que nos lembra aquele sofrimento e ficamos revivendo-o eternamente. E isso, eventualmente, nos faz prisioneiros do passado. Nada mais sábio, então, que nos libertarmos para viver uma nova vida, limpos e prontos para novas aventuras.

Se você já assistiu a esse filme, nos conte qual foi suas perspectivas e aprendizados ?

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